sábado, 9 de fevereiro de 2013

Treinamento permanente em segurança e nossas escolas e crianças, jovens e adultos


Treinamento  permanente em segurança
O incêndio da Boate Kiss, o massacre do Realengo, grandes acidentes e as estatísticas brasileiras demonstram a necessidade de se tratar a questão da segurança com mais seriedade e profissionalismo. A educação deve começar em casa, na escola desde os primeiros anos e na mídia, paga ou eventual, ensinando procedimentos de prevenção, comportamentos em casos de acidentes e primeiros socorros.
Acompanhando o dia a dia das escolas sentimos que muito pode ser feito pelos responsáveis pela Educação, desde reformas físicas nas escolas, boa manutenção até a introdução desse desafio no programa didático/pedagógico.
ONGs e clubes de serviço assim como voluntários eventuais (exemplo (Tenente Oberdan Pereira da Silva)) podem evitar todo tipo de tragédia assim como entidades tais como os CREAs, Defesa Civil, prefeituras etc. desde que cumpram com rigor suas atribuições.
Evidentemente é impossível zerar situações de risco, mas podem ser reduzidas ao extremo. Naturalmente tudo passa pelo resgate de dezenas de milhões de brasileiros urbanizados à força do desemprego na área rural. Essa situação exige a participação da grande mídia, nem que seja descontando do Imposto de Renda, como acontece com o horário eleitoral.
O conflito em Santa Catarina e uma facção criminosa demonstra o abismo social em que mergulhamos. Erros brutais (em todos os sentidos) na política carcerária transformam presos comuns em bandidos tenebrosos e viabilizam, considerando os trâmites judiciários, um escalonamento de privilégios de julgamento em função do poder político e/ou econômico do criminoso. Que exemplo temos para querer melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro?
Estamos tendo progressos, mas a que preço e de que maneira.
A realização da Copa do Mundo no Brasil aponta um roteiro de cuidados que não têm os brasileiros como prioridade. A vida dos turistas estrangeiros e dos caciques da FIFA merecem bilhões de reais de investimentos, e nós?
Ano a ano os exemplos de incoerência se acumulam. O que importa é a vontade de especuladores e banqueiros. Nossa Presidenta fez muito, as pressões para que mude de diretrizes são enormes...
Segurança é assunto diário. Basta ver as cercas eletrificadas, muros enormes, carros com vidro escurecido, medo e comportamento de quem teme um assalto ou assassinato. Enquanto só olhamos para nossas necessidades esquecemos que as cidades estão rodeadas de gente em situação de desespero, potenciais criminosos. Ao viajarmos ficamos assustados com a quantidade de acidentes nas estradas. Nas cidades não é raro cruzarmos com pessoas deitadas sobre o próprio sangue.
O que falta?
De diversas maneiras, com tudo o que forma um quadro de convivência harmoniosa, todos podem contribuir e, quem sabe, em poucos anos trazer o Brasil para um nível razoável.
Para começar as secretarias de educação e o MEC deveriam rever programas de ensino e educação. Não faz sentido a criança só descobrir o que é insegurança quando jovem ou adulto descobrir que é vítima do que deixou de aprender quando podia.
Cascaes
9.2.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Tenente Oberdan Pereira da Silva. Fonte: Projeto Liberdade em Ação: http://projetoliberdadeemcolombo.blogspot.com.br/2012/09/palestrante-na-semana-de-seguranca.html




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